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segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Complexo de Fortes - Niterói


Descobrindo Niterói - Terra de Araribóia 

No Roteiro dos Fortes, localizado em Jurujuba-Niterói, você terá o privilégio de caminhar por monumentos incríveis, conhecer sua história e vislumbrar toda a exuberância da Baía da Guanabara, com destaque para a vista do Pão de Açúcar e da própria Fortaleza de Santa Cruz da Barra, incluindo ainda a visitação ao Forte São Luís e ao Forte do Pico.










FORTE DA BOA VIAGEM (FORTIM DA BOA VIAGEM-RUÍNAS)








A Ilha da Boa Viagem, na ponta da praia de mesmo nome, revela e oculta dois monumentos arquitetônicos do período colonial. Fincada em seu topo, solitária e poeticamente contemplando a Baía de Guanabara, a Igreja de Nossa Senhora da Boa Viagem se oferece aos olhos dos que a contemplam. Ocultas sob a vegetação, abaixo da Igreja, escondem-se as ruínas de uma fortificação erguida no final do século XVII com o nome de Forte da Barra, logo depois chamado Forte da Boa Viagem.

Sua função era a de vigiar e proteger a Baía de Guanabara. Em 1810, com o aumento do movimento no Porto do Rio de Janeiro, serve como local de isolamento para a quarentena de viajantes procedentes de lugares com doenças epidêmicas ou contagiosas. Até 1876, abriga a Escola de Aprendizes de Marinheiros, mesmo tendo sido o seu arsenal desativado em 1861, juntamente com o de todas as fortificações brasileiras.

Em 1885, já abandonado, o forte ainda possuía cerca de uma dezena de velhas peças de artilharia desativadas, voltando à ação como posto de observação logo após a Primeira Guerra, como Comando de Defesa do Porto.

Em 1937, quase em ruínas, é entregue, junto com todo o conjunto da Ilha, aos Escoteiros do Mar para guarda e conservação.

Local: Praia da Boa Viagem, s/nº - Boa Viagem.


FORTE DO GRAGOATÁ

 


Localizado na ponta do Gragoatá, com ampla visão da entrada da Baía de Guanabara, foi construído entre os séculos XVII e XVIII, com o nome de Forte de São Domingos, em homenagem ao patrono da capela construída em 1652, hoje matriz de São Domingos.

Sabe-se que, cerca de um século após a construção, foi reconstruído por ordem do Marquês do Lavradio, vindo a ser desativado em 1831. Em 1863, entretanto, é ampliado, reparado e rearmado, tendo participação importante, em 1893, na Revolta da Armada.

Transformado em sede do Batalhão Acadêmico, formado por jovens da Politécnica e das Escolas Militares e comandados pelo Capitão Agostinho Ramindo Gomes de Castro, reage à ação das forças revoltosas, impedindo seu desembarque na enseada do Gragoatá, defendendo Niterói e o governo de Floriano Peixoto.

Limitado pela praia e pela praça homônimas, o Forte já abrigou a Seção de Comando do Grupamento Leste da Artilharia de Costa e, hoje, é sede do Comando da 2ª Brigada de Infantaria, sendo monumento tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.

Local: Praia do Gragoatá, 145 - Gragoatá.
Não há visitação.


FORTES DO IMBUÍ E BARÃO DO RIO BRANCO

    









Na atual Praia do Forte Rio Branco, um Observatório foi criado em 1555, sendo, posteriormente, armado e transformado em Bateria com a construção das primeiras bocas de fogo. Essa Bateria derrota a esquadra holandesa e, mais tarde, a expedição francesa de Duclerc.

Em 1863, na Ponta do Imbuí, teve início a construção da fortificação nascida com o nome de Forte D. Pedro II, a cargo do engenheiro militar niteroiense Henrique de Beaurepaire Rhoan, encarregado pelo Imperador da execução de um plano de melhoramento das fortificações do litoral fluminense.

O projeto inicial previa a ligação por terra à Bateria da Praia de Fora, criando-se, assim, a necessidade de construção de um segundo forte, inicialmente chamado Forte da Praia de Fora. À frente de seu portão de entrada estão os dois canhões que abriram fogo contra Duguay Trouin, na invasão francesa de 1711.

A construção da fortificação - mais tarde denominada Imbuí - ficou paralisada por alguns anos, sendo reiniciada em 1893, por ocasião da Revolta da Armada, quando, então, são colocadas as cúpulas importadas da Alemanha, instalados os canhões alemães Krup e construídas as torres para os mesmos. Em 1901, são inauguradas as instalações do Forte, atualmente desativado.

Os fortes são ligados por uma pequena estrada cercada de árvores e praias, compondo, com o Forte do Pico, um conjunto de três milhões e duzentos mil metros quadrados, com uma parte de Mata Atlântica preservada e manifestações zoológicas (preguiças, saguis, corujas nativas, etc)

Local: Av. Marechal Pessoa Leal, 265 - Jurujuba.
Tel.: (21) 3611.1207 / 2711.0366


   FORTE DO PICO OU DE SÃO LUIZ

   










No alto do morro do Pico, com entrada pelo Forte Barão do Rio Branco, estão plantadas as ruínas do conjunto arquitetônico que, no século XVIII, abrigou as fortificações do Pico ou São Luiz.

Dada sua altura e localização, essa fortificação protegia a entrada da barra, toda a Baía de Guanabara e a Fortaleza de Santa Cruz de possíveis ataques. Sua ação militar mais conhecida, entretanto, ocorre na República, por ocasião de rebelião liberada pelo 2º Sargento Silvério Macedo, em 1º de Janeiro de 1892, com o objetivo de restituir o governo a Deodoro da Fonseca.

Em 1918, foi concluída a construção de outra fortificação, na parte mais elevada do morro, contando com modernos e eficientes obuseiros de 280 milímetros, importados da Alemanha, mas considerados, já em 1965, obsoletos, tendo sido o Forte desativado.

Atualmente, as construções do Pico ainda preservam, com imponência e grandiosidade, guaritas e muros de pedra já cobertos de vegetação, portões de acesso, corredores, galerias e túneis carregados de mistério e largos pátios rochosos. Do alto do Pico, avista-se, de um lado, a Fortaleza de Santa Cruz, o Morro da Urca e o Pão-de-Açúcar; e, de outro, o Forte do Imbuí e a infinitude atlântica, numa visão absolutamente deslumbrante.

Local: Acesso pelo Forte Barão do Rio Branco.
Tel.: 3611.1207
Visitação: Sábados, Domingos e Feriados Nacionais, das 9h às 16h30.
Visita: R$ 10,00
Estudantes (mediante a apresentação de carteira) e maiores de 65 anos: R$5,00
Contato: Tamandoa Adventure
(21) 9613.5884 (Félix)
(21) 7752.6034 (Luiz Felipe)
(21) 7866.7734 (Lucas)


FORTALEZA DE SANTA CRUZ

 
 
 A Fortaleza de Santa Cruz da Barra é um sítio histórico único no Brasil, com pedra fundamental no ano de 1555. Suas muralhas foram construídas com pedras cortadas e assentadas à mão, com uma área de 7153 metros quadrados.


Possui um acervo composto de 45 canhões dos séculos XVIII e XIX, além de uma capela datada de 1612, com uma imagem de Santa Bárbara do século XVIII. A Fortaleza de Santa Cruz da Barra está localizada ao lado do canal de entrada da baia de Guanabara, por onde passam todas as embarcações que chegam no porto do Rio de janeiro. Com uma visão privilegiada das cidades do Rio de Janeiro e de Niterói, é um local para se admirar as belezas naturais de nossa região.

Local: Estrada Eurico Gaspar Dutra, s/nº - Jurujuba
Tel.: 2710.2354 ramal: 2047
E.mail: agendamentofscb@yahoo.com.br
Funcionamento: De Terça à Domingos e Feriados das 10h às 17h.
Entrada::
Adultos: R$ 6,00
Estudantes (com carteira), Idosos (65 a 79 anos): R$ 3,00
Isentos: Guias da EMBRATUR, menores de 03 anos e maiores de 79 anos.

roteiro tem início na Fortaleza Santa Cruz e duração aproximada de duas horas. As atividades contam sempre com guias especializados, seguro específico, conforto e segurança, de acordo com as boas práticas consagradas no segmento.
 

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