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sábado, 25 de abril de 2015

VI Festival Nacional do Choro

VI Festival Nacional do Choro conta com shows de grandes grupos do gênero


A Casa do Choro, primeiro centro de referência ao gênero no Rio de Janeiro, foi inaugurado hoje dia 25/04 com o VI Festival Nacional do Choro. O evento promove palestras e o encontro de 20 grupos, que somam cerca de 160 chorões do Brasil e do exterior. A programação é gratuita.

Reunindo oito salas de aula, estúdio, centro de pesquisa e auditório para shows e palestras, a Casa do Choro vai abrigar e disponibilizar ao público o acervo do instituto relativo ao universo do choro.

Ao todo, são mais de 15 mil partituras relacionadas ao repertório do choro desde o século XIX, dois mil discos de 78 rotações e LPs e vasto material bibliográfico e iconográfico. Todas as partituras foram digitalizadas e poderão ser consultadas no site.

O local conta com a administração do Instituto Casa do Choro, sob a presidência de Luciana Rabello e vice-presidência de Mauricio Carrilho.

Novidades
A Casa do Choro abre suas portas para visitação pública a partir do segundo semestre. A entrada é gratuita, exceto em dias de apresentações artísticas - pois estas compõem a receita que ajudará a custear a manutenção do espaço. Neste período, a Casa dará início a palestras, workshops, rodas e encontros musicais.

Durante o VI Festival Nacional do Choro, o público tem a oportunidade de conhecer as instalações. Confira a programação:

25/04 - Sábado

Praça Tiradentes
14h - Choro na Feira
Nascido e criado no bairro das Laranjeiras, o Choro na Feira se tornou patrimônio cultural da comunidade. O grupo conseguiu trazer o choro para a rua — um espaço essencialmente democrático.
15h – Galo Preto
Comemorando 40 anos, o Galo Preto marca sua importância no cenário musical com um repertório original e a preocupação em mostrar que o choro é um gênero vivo. Atualmente dedica-se às filmagens do longa-metragem “Cantando de Galo”, do diretor Carlos Camacho, que conta a trajetória do grupo.
16h – Água de Moringa e Joel Nascimento
Com 25 anos de atividade, o Água de Moringa homenageia o mestre do improviso e grande nome do bandolim, Joel Nascimento – personagem do quarto CD do grupo lançado em 2009, “Obrigado Joel”.
17h – Humberto Araújo e Quarteto: Zé Paulo Becker, Manoela Marinho, Paulino Dias e Zero
A apresentação pretende ser uma extensão do elogiado CD, "Choro Criolo" (2004), de Humberto, que traz choros menos frequentes do repertório das tradicionais "rodas". Para o show, ele reúne um regional de chorões.
18h – Camerata Brasilis e Teca Calazans
Com versatilidade, o grupo transita pelas formações típicas da música instrumental brasileira, como os regionais, as bandas do interior e os conjuntos de cordas dedilhadas. “Suíte Popular” é seu novo projeto, apresentado em parceria com a cantora pernambucana – radicada na França – Teca Calazans.
19h – Marco César, Henrique Annes e João Lyra
Um panorama do choro nordestino pelos pernambucanos Marco César e Henrique Annes e o compositor e violonista alagoano João Lyra. Esse trio realiza importante trabalho em prol da educação musical, da divulgação e da preservação deste gênero e, hoje, são os mais importantes representantes dessa cultura no nordeste.
20h – Izaías Bueno, Israel Bueno, Reco do Bandolim, Déo Rian e Regional Imperial e Luiz Otávio Braga
Pela dedicação, trajetória e idealismo, Izaías e Israel são quase um patrimônio da música popular brasileira. Reco do Bandolim atualmente é o líder do movimento do choro em Brasília. Déo Rian conta com mais de 40 anos de carreira e é um dos mais respeitados solistas do Brasil.
Eles convidam o violonista, professor e compositor Luiz Otávio Braga para uma participação especial. O Regional Imperial foi criado a partir da reunião de quatro talentosos jovens músicos e será o responsável pelo acompanhamento desses grandes nomes do choro.
21h – Alessandro Penezzi, Rogério Caetano e Bebê Krammer
Rogério Caetano é considerado um virtuose do violão de sete cordas. O também violonista Alessandro Penezzi integrou importantes grupos instrumentais brasileiros como Trio Quintessência, Grupo Choro Rasgado, Projeto Violões do Brasil, duo com maestro Laércio de Freitas e trio com Yamandu Costa.
O acordeonista Bebê Krammer é uma das revelações da música instrumental do Brasil. Ele tira do instrumento solos de bom gosto e criatividade e compõe com clareza uma nova música usando a expressão da sua fronteira inicial que é o Rio Grande do Sul.
22h – Os Matutos e Leonardo Miranda
Os integrantes do grupo iniciaram suas trajetórias musicais através da banda Sociedade Musical Fraternidade Cordeirense e aprofundaram seu estudo musical na Escola Portátil de Música. Para o espetáculo, além de composições e arranjos próprios, convidam Leonardo Miranda (flauta) e Thiago Osório (tuba) – ambos professores da EPM - para reviver os tempos de banda tocando um repertório de choros, polcas e maxixes.

26/04 - Domingo

Praça Tiradentes
11h – Época de Ouro
O Conjunto Época de Ouro representa o choro genuíno dos tempos em que o rádio era o maior veículo de comunicação no Brasil e a música instrumental brasileira enchia os lares. Fundado em 1964 por Jacob do Bandolim, o grupo tem uma carreira sólida.
12h – Nó em Pingo D’água convida Eduardo Silva
Nos seus mais de 30 anos de atuação, definiu uma nova linguagem para a interpretação do choro e da música carioca. Com seis álbuns gravados e diversos prêmios, há alguns anos trabalha repertório autoral. O encontro conta ainda com duas gerações de uma família de pandeiristas: Celsinho Silva e Eduardo Silva – pai e filho.
13h – Trio Madeira Brasil e Henrique Cazes
O conjunto carioca de cordas traz um repertório tão precioso quanto eclético, representando o que há de melhor na cultura brasileira, e atento a manifestações de outras culturas. Henrique Cazes tem uma ligação com o grupo há mais de 15 anos.
14h – Mauricio Carrilho convida Paula Borghi, Pedro Aragão, Dudu Oliveira, Paulo Sérgio Santos, Marcelo Caldi, Bidu Campeche e Henrique Neto
A apresentação marca o encontro de várias gerações do choro tendo como anfitrião o mestre Mauricio Carrilho.
15h – Quarteto Maogani
O quarteto de violões criado em 1995 é um dos grupos instrumentais mais conceituados no cenário musical popular brasileiro. Vencedor de diversos prêmios (Prêmio TIM 2005, Prêmio Rival-BR 2004, Prêmio Caras 2002), o grupo se destaca por sua produção fonográfica de alta qualidade e presença constante em shows no Brasil e no exterior.
16h – Luciana Rabello, Cristóvão Bastos, Pedro Amorim convidam Julião Pinheiro, Magno Julio e Marijn Van der Linden
Um grande encontro de mestres e veteranos: Luciana Rabello, Cristóvão Bastos e Pedro Amorim. Como convidados, dois dos mais destacados jovens da nova geração, Julião Pinheiro e Magno Julio. Participação especial de Marijn Van der Linden, representante ilustre do choro internacional – diretamente da Holanda.
17h – Regional Carioca e Amelia Rabello
Um dos mais jovens conjuntos de choro do Rio de Janeiro, o Regional Carioca foi fundado com objetivo de dar continuidade ao trabalho dos conjuntos 'Época de Ouro' e 'Regional do Canhoto' – as maiores referências na matéria. Com mais de 40 anos de carreira, a cantora e professora da Escola Portátil de Música, Amelia Rabello representa o que há de melhor na escola de canto popular brasileiro.
18h - Proveta, Toninho Carrasqueira e Pedro Paes
O clarinetista, saxofonista, compositor e arranjador paulista Nailor Proveta é destaque na galeria dos principais músicos do Brasil. Já Toninho Carrasqueira nasceu numa família musical. Seu pai, João Dias, foi considerado um dos maiores flautistas e um dos grandes professores brasileiros. Compositor e arranjador, Pedro Paes é integrante do Sexteto Mauricio Carrilho e responsável pelo ensino do clarinete na Escola Portátil de Música.
19h – Zé da Velha e Silvério Pontes
O trombonista Zé da Velha é considerado um elo entre duas gerações, a de Pixinguinha (e a Velha Guarda) e a atual. Seu parceiro é o trompetista Silvério Pontes. Juntos há mais de 20 anos, os dois são “figurinhas carimbadas” no cenário da música instrumental brasileira, com um repertório vibrante e criativo que vai do choro ao samba, passando pelo maxixe.
20h – Hamilton de Holanda
20h30 – Yamandu Costa
A ideia destes dois craques de carreira internacional e seus emblemáticos instrumentos - bandolim de dez cordas e violão de sete cordas, respectivamente - é semear a música em sua excelência. Em 2010 lançaram o disco autoral Luz da Aurora, inspirado em nomes como Pixinguinha, Villa- lobos, Jacob do Bandolim, Raphael Rabello, Radamés Gnattali, Tom Jobim, Hermeto Pascoal e Egberto Gismonti. No mesmo ano, o álbum foi indicado ao Latin Grammy de melhor disco instrumental.
21h – Furiosa Portátil
Criada em 2005, é uma orquestra popular formada por alunos, ex-alunos e professores da Escola Portátil de Música. Sob regência de Pedro Aragão, a Furiosa tem como principal objetivo mostrar a linguagem orquestral do choro, dando continuidade ao trabalho iniciado por compositores e arranjadores importantes como Pixinguinha, César Guerra-Peixe e Radamés Gnattali. Além disso, procura interpretar obras de compositores da atualidade, visando à renovação do repertório e à procura por novos caminhos dentro da linguagem do choro.

27/04 - Segunda-feira

Casa do Choro
18h30 - "A Casa do Choro, a Escola Portátil de Música e Acervo Memória do Choro"
Palestrantes: Luciana Rabello e Mauricio Carrilho
Homenagem aos 20 anos de morte de Raphael Rabello.

28/04 - Terça-feira

Casa do Choro
12h30 – "O Choro no interior de São Paulo"
Palestrantes: Alexandre Bauab e Altino Toledo
16h30 – "Panorama do Choro no Recife"
Palestrante: Marco Cesar

29/04 - Quarta-feira

Casa do Choro
12h30 – "A história do Clube do Choro de Brasília"
Palestrante: Reco do Bandolim
"A Escola Brasileira de Choro Raphael Rabello"
Palestrante: Henrique Neto
16h30 - "O Choro do Sul"
Palestrantes: Prof. Luiz Machado e Mathias Pinto

30/04 - Quinta-feira

Casa do Choro
12h30 - "O Instituto Jacob do Bandolim e os acervos de Pixinguinha e Ernesto Nazareth"
Palestrantes: Sergio Prata, Déo Rian (Instituto Jacob do Bandolim) e Paulo Aragão
16h30 – Lançamento dos livros “O Choro” (Alexandre Gonçalves Pinto – O Animal) e "O Baú do Animal" (Pedro Aragão)
Palestrantes: Nana Vaz e Pedro Aragão
Rodas de Choro

Após a última palestra do dia acontecerão rodas de choro no Espaço Dino, Meira e Canhoto. A cozinha fica por conta da cantora baiana Gloria Bomfim.

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