Com uma descendência história fincada no sul dos Estados Unidos originada no final de 1800, em Niterói, o ritmo ganha um festival dedicado para si. O Tudo Blues Festival, que começa nessa quinta-feira, 16, no Teatro da UFF, traz para a cidade músicos e bandas nacionais que diretamente representam ou têm no seu repertório influências do blues. Quem abre a sequência de shows é Glaucus Linx & Ancestrais Futuros, que explora o ritmo que dá nome ao festival em sua forma mais ancestral, trazendo a herança africana cravada no DNA de sua música.
O som do grupo traz uma
abordagem sob o prisma da música da rua, das melodias que cantam e que incitam
à dança, ao devaneio ou ainda à introspecção e meditação. É uma mistura
popular, que fala de gente, que conta histórias, sempre com a ideia de entrar
no imaginário de quem ouve, de quem assiste o show. A banda Ancestrais Futuros
é formada pelo jovem baterista Ygor Helbourn, Pedro Leão, baixista com
experiência no blues, funk e música africana, Marcus Kenyatta, guitarrista da
nova geração de cultura funk, reggae e afrobeat, Tiago de Magalhães,
percussionista conhecedor da percussão africana e afro-brasileira, e o
guitarrista Diogo Genovês.
No dia 17 é a vez de
Maurício Sahady, acompanhado por Miguel Archanjo (teclado) Gil Eduardo
(bateria) e Ugo Perrotta (baixo), interpretar alguns clássicos do blues
destacando, por exemplo, composições de B. B. King, Willie Dixon, Little Walter
e Albert King.
Big Gilson é a atração do
sábado, 18, com uma apresentação baseada no CD lançado em 2014 e em alguns
clássicos do blues e do rock. “Aqui, para você”, lançado no ano passado, é o
décimo segundo trabalho solo do guitarrista, cantor e compositor.
No domingo é a vez de Victor
Biglione, dono de um longo histórico dentro do rock e do blues.
Já na quinta-feira, dia 23,
segunda semana de festival, Cristiano Crochemore vai mostrar para o público um
repertório composto com músicas dos seus dois CDs e alguns clássicos do blues e
do rock. Quem acompanha o guitarrista gaúcho radicado no Rio de Janeiro desde
1986 é a banda Blue Groovers, formada por Otávio Rocha (Blues Etílicos) na
guitarra, Ugo Perrotta no baixo e Beto Werther na bateria.
Sexta-feira, dia 24, é a vez
do Soulshine Jam Band e seu blues acústico, com participação do americano John
Gregory Wilson.
Se o festival começou com a
ancestralidade espiritual africana, no dia 26 se encerra com o jump blues,
rockabilly e o boogie-woogie do Bloody Mary & The Munsters.
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