Ousadia.
Essa é a palavra que define as ondas da Rádio Maldita, responsável por lançar
alguns dos maiores nomes do rock nacional. A Rádio Fluminense FM completaria 33
anos e, em comemoração ao seu legado de sucesso, a multiplataforma Maldita 3.0
estreia, na próxima quinta-feira, dia 9, a exposição M30 no Palácio dos
Correios, no Centro de Niterói.
Os
niteroienses e fãs do rock poderão prestigiar parte da história e universo da
Rádio Fluminense. A Maldita, como era mais conhecida, surgiu na cidade de
Niterói e teve a missão de dar vazão à energia retida nos anos 1980.
Idealizador
e curador da Maldita 3.0 - projeto multiplataforma de resgate e preservação da
memória da Rádio Fluminense FM, além de produtor na equipe de 2002 - Alessandro
Alr ainda é ouvinte desde os anos 1990.
Revolucionando
o modo de se fazer rádio no País, a Maldita foi inserida numa cenografia
multimídia e interativa, atraindo grande parte do público, inclusive os mais
jovens.
Grandes
nomes conhecidos até hoje foram divulgados através das ondas fluminenses, como
Kid Abelha, Paralamas do Sucesso, Capital Inicial, Legião Urbana, entre tantos
outros. Dentre tantos nomes famosos, os desconhecidos também foram uma marca da
rádio.
Entre 33
anos de história, surge a importância de celebrar tudo o que foi realizado nos
estúdios, evidenciando toda a ousadia e agitação cultural criadas no período em
que ela existiu, de 1982 a 2003, permanecendo ainda viva na memória da cidade.
Mas, de acordo com Alessandro, não há um segredo para tanto sucesso.
Em 2012,
quando a Rádio Fluminense completava 30 anos, foi realizada uma exposição
comemorativa no Rio de Janeiro. Neste ano, finalmente ela chega em Niterói, a
cidade que abrigou a rádio. O palco das lembranças será o mais novo aparelho
cultural do município: um prédio centenário, repleto de história e que passou
por uma grande restauração, fazendo jus ao tamanho do evento que será
realizado.
Quem for
visitar a exposição poderá conhecer os principais personagens que construíram a
Maldita. Com um novo desenho e fazendo uso de plataformas digitais e algumas
interfaces interativas, a mostra fará com que o visitante viaje pelo universo
da rádio.
Ainda que
a transmissão tenha acabado há alguns anos, o nome da rádio continua circulando
e faz parte da vida até de quem não participou ativamente nos anos 1980. A
geração mais jovem também é impactada pela história que o veículo criou,
mantendo viva a fama e o respeito atribuído à Maldita.
Com
estreia no próximo dia 9, a mostra fica exposta até o dia 11 de julho. Até lá,
o público poderá ver o acervo de fotos inéditas, apresentando os profissionais
que fizeram parte da rádio, as bandas de rock nacional, os principais eventos
realizados na época, que retratam todo o clima e a cultura do período. Além de
mostrar as diversas dificuldades enfrentadas para se montar um estúdio daquele
porte, tanto financeiras, quanto técnicas. Isso sem falar na própria censura.
Serão
expostos, ainda, equipamentos de estúdio, prêmios recebidos e instrumentos
autografados pelas grandes estrelas do rock da época. Os visitantes também
terão uma “sessão cine”, com exibição de gravações raras de shows promovidos,
depoimentos de personalidades, documentários e até o cotidiano da equipe.
Com o
intuito de compartilhar um pouco da experiência de passar por uma rádio como
essa, ex-integrantes das diversas fases da rádio, músicos, jornalistas, autores
de livros já publicados sobre a Maldita e produtores farão um bate-papo
descontraído com o público.
Serviço:
O
que: Exposição: Maldita 3.0
Onde: Palácio
dos Correios, no Centro de Niterói.
Quando:
estreia, dia 9 e vai até o dia 11/07/2015.
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