A exposição "No Balanço da Rede"
apresenta, na Caixa Cultural, a história do primeiro item mobiliário do país,
de origem indígena, que é um dos patrimônios culturais brasileiros.
Estão reunidas 50 redes do país todo,
de diversos modelos e épocas: trançadas, tecidas, rendadas e bordadas. Desde a
ini, como era chamada pelo índio brasileiro, feita em fibra, passando pelas mais
sofisticadas, até as atuais.
Podem ser conferidas peças produzidas
em comunidades indígenas, tramadas em fibras como tucum, buriti e carnaúba,
além de redes com as "varandas" de crochê e bordados, que surgiram na
Casa Grande, quando passaram a ser tecidas em algodão.
"No Balanço da Rede", também
exibe exemplos selecionados da produção semi-industrial, fonte de subsistência
para muitas famílias e até cidades no Brasil.
Ambiente lúdico
A cenografia, criada por Guilherme
Isnard, é lúdica e divertida. No espaço, as redes aparecem entre plantas e
objetos de arte popular para acentuar a espacialidade da exposição, em cartaz
até 23/2.
Esculturas assinadas por A. Marinheira,
Resendio, Roberto de Almeida, R. Vital e Joca também compõem o ambiente.
Além disso, fazem parte do projeto que
recebe consultoria do pesquisador alemão Joseph Köpf, imagens de redes
contemporâneas e seu uso por arquitetos e artistas como Lúcio Costa, Hélio
Oiticica e Neville D'Almeida.
Av. Almirante Barroso, 25, Centro. Das
10h às 21h. Grátis.
Fonte: Destak
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