Apontado como um dos grandes
nomes do samba atual, desde o lançamento do seu 1º CD, o “Fina batucada”, há
dez anos, o Galocantô, que já possui 15 anos de trajetória, há alguns anos
comanda as rodas dos sábados do Trapiche com clássicos de sambistas
consagrados, como Noel Rosa, Wilson Moreira, Paulinho da Viola, Paulo César
Pinheiro e Trio Calafrio.
Nesta roda especial, o
sexteto lança o seu terceiro CD, o "Pano Verde", que possui direção
artística do produtor Túlio Feliciano, a participação especial do cantor Zé
Luis do Império Serrano e músicas de Nei Lopes, Arlindo Cruz, Luis Carlos da
Vila e Toninho Gerais, entre outros, além de composições dos integrantes e o já
sucesso na cidade, o samba “Vara de família”. No repertório da roda, o público
também certamente dançará canções já populares dos seus outros álbuns e alguns
sambas-enredo e MPB em arranjo de samba.
O grupo nasceu sob a
influência de nomes do quilate de Candeia, D. Ivone Lara e Fundo de Quintal,
entre outros, e é formado por Marcelo Correia (violão de 7 cordas), Pablo
Amaral (cavaco), Edson Costa (percussão), Léo Costinha (percussão), Lula Matos
(percussão) e Jorge André (percussão). Foi indicado ao “Prêmio Tim 2007” na
categoria melhor grupo de samba, concorrendo com o consagrado Grupo Fundo de
Quintal, e ao “Prêmio da Música Brasileira” 2010 na categoria melhor grupo de
samba, com o álbum “Lirismo do Rio” reafirmando o trabalho autoral do grupo. Os
shows do Galocantô sempre são uma grande oportunidade para se conhecer o que há
de melhor na história do samba, sendo certeza de noite inesquecível.
Sobre a casa "Trapiche
Gamboa":
Situado no berço do samba,
na Gamboa, entre a Pedra do Sal, a Ladeira do Valongo e o Largo da Prainha,
entre o centro da cidade e o bairro da Saúde, o Trapiche Gamboa é um grande
sobrado do século XIX (1857) e foi inaugurado como casa de shows em 2004. Ele
se tornou um refúgio para o samba de roda (a mais autêntica forma de música
brasileira) e consagrou-se como uma das maiores, mais bonitas e aprazíveis
casas (de samba) da cidade. Importantes sambistas já passaram por lá e exímios
músicos da nova safra do samba do Rio de Janeiro frequentemente realizam as
magistrais rodas da casa.
A arquitetura de 1857 e com
pé direito de 13 metros está conservada com piso original e parede de pedra
revestida com óleo de baleia. Antes de abrigar a casa de samba, o sobrado era
uma oficina mecânica.
Quem é do samba ou quer
conhecê-lo melhor e mais de perto, seja carioca ou turista, deve visitar o
Trapiche Gamboa, endereço de uma boa combinação de petiscos e de roda de samba
como a dos antigos terreiros. No segundo andar, há ainda um mezanino onde é
possível bater um papo com menos barulho. Já no terceiro andar, uma varanda
oferece ar fresco com um barzinho à disposição. É bem aconchegante e
convidativo.
Serviço:
Couvert artístico: R$25
(lista amiga para aniversariantes até as 16h pelo e-mail
trapichegamboa@ig.com.br: R$20).
A casa abre às 19h30
Classificação da casa:
durante a semana: livre | sextas e sábados: 18 anos.
Abertura da casa: segunda à
quinta: 18h30 | sexta: 19h30 | sábado: 20h30.
Horários dos shows: segunda
à quinta: 20h30 | sexta e sábado: 22h30.
Onde: Trapiche Gamboa, Rua
Sacadura Cabral, 155 - Gamboa (próximo à Praça Mauá, entre a Pça. Mauá e o
Hospital dos Servidores) Tel. 2516-0868 / 2233 9276
Galocantô -Trapiche Gamboa - 17/06/2016
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