Desfiles da Sapucaí começam
nesta sexta com 7 escolas da Série A, no Rio
Desfilam agremiações
tradicionais como a Viradouro e Império da Tijuca.
Enredos vão de Palhaço
Carequinha ao ator, diretor e crítico José Wilker.
O carnaval carioca começa a
cruzar a Marquês de Sapucaí nesta sexta-feira (5). Sete das 14 escolas da Série A, o Grupo de Acesso,
desfilam na abertura oficial da folia da avenida. Dentre elas, agremiações
tradicionais como Viradouro, Porto da Pedra e Império da Tijuca. A criatividade
é apontada como fundamental para superar a crise financeira que não deu trégua
a ninguém. No sábado (6) é a vez de outras escolas, como Império Serrano e
Caprichosos de Pilares.
Ainda na sexta, a partir de
21h, a Acadêmicos da Rocinha abre a primeira noite de desfiles com o enredo “A
nova Roma é Brasil, Brasil é a Rocinha”, do carnavalesco Alex Oliveira, que
fala sobre a formação do povo brasileiro, com seus sofrimentos e dificuldades,
mas também com alegria e superação. A Rocinha volta à Série A, depois da
conquista do título da Série B, em 2015.
A segunda escola a se
apresentar é a Alegria da Zona Sul, que vai cantar “Ogum”, o orixá ligado a
batalhas e à metalurgia, de autoria do carnavalesco Marco Antônio Falleiros. A
escola vai aproveitar a força do orixá para abrir os caminhos, contar sua
história e pedir proteção para o povo guerreiro das comunidades
Pavão-Pavãozinho e Cantagalo neste carnaval.
Com o enredo “Palhaço
Carequinha: paixão e orgulho de São Gonçalo. Tá certo ou não tá?”, desenvolvido
por Jaime Cezário, a Unidos do Porto da Pedra pretende fazer a plateia
relembrar e se divertir com a história de um dos mais famosos palhaços
brasileiros.
A Acadêmicos de Santa Cruz
vai falar da preservação da natureza e sair em defesa das florestas com o
enredo “Diz mata! Digo verde. A natureza veste a incerteza. E o amanhã? (O
clamor pela floresta) ”, de Lane Santana e Lucas Pinto.
Para brigar pela vaga no
Grupo Especial em 2017, a Unidos do Viradouro vai cantar na avenida a história
de um africano nascido há dois mil anos, que depois de fugir de sua tribo se
transforma em seguidor de Jesus Cristo. O enredo “O Alabê de Jerusalém: A saga
de Ogundana”, do carnavalesco Max Lopes, é baseado na canção de Altay Veloso.
Os desfiles de sexta-feira
terminam com uma homenagem prestada pela Império da Tijuca ao ator, diretor e
crítico de cinema José Wilker. Com “O tempo ruge, a Sapucaí é grande e o
Império aplaude o Felomenal!”, do carnavalesco Júnior Pernambucano, a escola
vai lembrar as personagens mais marcantes da carreira de Wilker.
Grupo de Acesso - 5 de
fevereiro de 2016
21h - Acadêmicos da Rocinha
Entre 21h45 e 21h55 -
Alegria da Zona Sul
Entre 22h30 e 22h50 - Unidos
do Porto da Pedra
Entre 23h15 e 23h45 -
Acadêmicos de Santa Cruz
Entre 0h e 0h40 - Unidos do
Viradouro
Entre 0h45 e 1h35 - Renascer
de Jacarepaguá
Entre 1h30 e 2h30 - Império
da Tijuca
Grupo de Acesso - 6 de
fevereiro de 2016
21h - União do Parque
Curicica
Entre 21h45 e 21h55 -
Paraíso do Tuiuti
Entre 22h30 e 22h50 -
Inocentes de Belford Roxo
Entre 23h15 e 23h45 -
Império Serrano
Entre 0h e 0h40 -
Caprichosos de Pilares
Entre 0h45 e 1h35 - Unidos
de Padre Miguel
Entre 1h30 e 2h30 -
Acadêmicos do Cubango
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