A ideia de que um caixote pendurado por cabos, a 392 metros do chão,
poderia ser um meio de transporte entre dois morros era inconcebível para a
nata da engenharia. Porém, à ousadia do engenheiro Augusto Ferreira Ramos, o
carioquíssimo bondinho do Pão de Açúcar completa, amanhã, 102 anos de idas e
vindas em um cenário inspirador.
Para celebrar o aniversário, cariocas e turistas serão convidados, ao
meio-dia, a cantar parabéns para aquele que foi o primeiro teleférico
construído no Brasil e o terceiro no mundo — antes só existiam o do Monte Ulia,
na Espanha, e o de Wetterhorn, na Suíça. E duas mil fatias de bolo, que serão
distribuídas aos visitantes a partir das 10h, tornarão o passeio ainda mais
doce.
De acordo com a Companhia Caminho Aéreo Pão de Açúcar, ano passado o
transporte recebeu quase 1,5 milhão de usuários. Desde a inauguração do trecho
inicial, que liga a Praia Vermelha ao Morro da Urca, em 1912, o bondinho já
transportou mais de 40 milhões de pessoas.
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