A mostra Oscar Niemeyer: Clássicos e
Inéditos, que começa amanhã e termina no dia 2 de novembro, em oito salas do
Paço Imperial, no Centro do Rio. Serão cerca de 300 obras dispostas em uma área
de mais de mil metros quadrados, contando a história do maior ícone da
arquitetura moderna brasileira.
O conjunto de obras do Caminho Niemeyer,
que está presente na orla de Niterói, é composto pelo Teatro Popular Oscar
Niemeyer, o Memorial Roberto Silveira, a Fundação Oscar Niemeyer, a estação das
barcas do Centro, Praça JK, Museu de Arte Contemporânea de Niterói (MAC) e a
estação de catamarãs de Charitas. Foram projetadas, ainda, a nova catedral da
cidade e a torre panorâmica.
A mostra, com cenografia assinada por
Pedro Mendes da Rocha, oferece ao público um passeio completo por toda a obra
do arquiteto, entre plantas, croquis, pranchas emolduradas, linha do tempo,
fotografias, maquetes, vídeos e projetos inéditos. A edição no Rio (a exposição
já passou por São Paulo) contará com uma sala especial, dedicada apenas a
trabalhos do arquiteto destinados à Cidade Maravilhosa, como os desenhos
“Estádio Olímpico Nacional” (Maracanã), de 1941; e “Restaurante na Lagoa”, de
1944.
Através da parceria com o Itaú Cultural, foi realizada a digitalização do material, patrimônio revelado que se tornou acessível. Entre eles, as casas desenhadas para Oswald de Andrade e Sérgio Buarque de Holanda, em São Paulo, e o plano da cidade de Negev, no deserto de Israel, criado por Niemeyer em 1964.
O setor dedicado aos clássicos reúne
fotografias e maquetes de suas obras emblemáticas e, também, traz novidades.
Pela primeira vez são mostrados os originais do conjunto de 20 croquis
preparados pelo arquiteto, em 1997, denominados “Aula”.
Dois longas-metragens sobre o arquiteto
poderão ser visualizados na exposição: Oscar Niemeyer – O Filho das Estrelas
(2001, do acervo de Instituto Moreira Salles), dirigido por Henri Raillard,
onde o próprio Niemeyer conta sua história; e o documentário Oscar Niemeyer – A
vida é um sopro, que mostra belas imagens de suas obras, como o Palácio do
Planalto, a Universidade de Constantine e o MAC Niterói, além de depoimentos de
personalidades como os escritores José Saramago e Eduardo Galeano, o poeta
Ferreira Gullar e o compositor Chico Buarque. Para o primeiro filme, Niemeyer
fez uma série de desenhos em uma bobina de 12,5 metros enquanto discorria sobre
cada projeto para a filmagem. O rolo do papel estará na mostra.
De acordo com o curador, a mostra
permite entender a metodologia de Niemeyer, assim como seguir seu modo de
conceber, desenhar, escrever e, em alguns casos, acompanhar o desenvolvimento
dos projetos. Ideal tanto para leigos, como para especialistas interessados na
obra do grande arquiteto.
Serviço:
Onde: Paço Imperial,
Praça XV de Novembro, nº 48 - Centro, Rio de Janeiro – RJ, Tel:
2533-4407
Quando: 14/08 a 02/11/2014 - Terça a domingo, das 12h às 18h.
Quanto: Grátis
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