Hoje o nosso blog vai falar sobre um evento nada agradável mas que acontece e muito no Rio de Janeiro: alagamentos. Atenção moradores do Estado do Rio de Janeiro. Procure eveitar sair de casa. Sair só em extremo caso de necessidade. E se tiver que sair tomem cuidado!
Chuva forte deixa Baía de Guanabara, Rio, em estágio de alerta
Bacia de Jacarepaguá, na Zona Oeste, também está em alerta.
SuperVia fechou os ramais de Saracuruna e Belford Roxo por volta das 6h.
Ruas da Penha estão alagadas por causa da chuva forte (Foto: Renata Soares / G1)
A chuva constante que atinge o Rio desde o início da madrugada desta quarta-feira (11) causou estragos, problemas nos transportes e deixou ruas alagadas. O Centro de Operações Rio informou que a Bacia de Jacarepaguá e a Baia de Guanabara entraram em estágio de alerta na manhã. Até o início da manhã desta quarta, moradores de 36 comunidades do Rio tiveram que deixar suas casas por causa do risco de desmoronamento.
A Via Binário, na Zona Portuária, a Rua São Francisco Xavier, na Zona Norte, e a Avenida Borges de Medeiros, na Zona Sul, estavam com bolsões de água por volta das 6h. A Avenida Maracanã, no sentido Zona Norte, chegou a ser interditada em função de alagamentos. Por volta das 7h, a via foi liberada ao trânsito.
A Avenida Haddock Lobo está com bolsões de água na altura da Avenida Campos Sales. Na Eurico Rabelo, os motoristas também enfrentam pontos de alagamento.
Chuva deixa ruas do entorno do Maracanã alagadas (Foto: Janaína Carvalho/G1)
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O Batalhão da Polícia Militar de Rocha Miranda, no Subúrbio, ficou alagado.
Às 7h10, uma faixa da Autoestrada Grajaú-Jacarepaguá estava interditada ao trânsito devido a queda de uma árvore, que ficou pendurada em um fio. O problema foi na pista sentido Zona Norte, na altura do quilômetro 2. Outra árvore caiu na Avenida Abelardo Bueno, sentido Rio Centro.
A Avenida Radial Oeste, no Maracanã, ficou alagada e chegou a ser interditada por volta das 6h desta quarta. A via foi liberada ao trânsito às 7h, mas fechada novamente por volta das 8h20.
Os motoristas que seguem em direção ao Centro pela Autoestrada Grajaú-Jacarepaguá podem utilizar a Rua Teodoro da Silva, seguir pela Pereira Nunes e Conde de Bonfim. Outro caminho é pela São Francisco Xavier.
Equipes da Secretaria Municipal de Conservação (Seconserva), da Comlurb, da Light, da CET-Rio e da Defesa Civil atuavam por toda a cidade para relizar os trabalhos de limpeza e restabelecimento dos serviços, de acordo com o chefe executivo do Centro de Operações Rio, Pedro Junqueira.
Baixada Fluminense
Bairros de Nova Iguaçu, Queimados, São João de Meriti e Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, ficaram alagados nesta manhã. Alguns moradores tiveram que utilizar madeira e outros objetos para impedir a entrada de água em suas casas.
Em Queimados, os bairros mais atingidos foram Santa Rosa, Eldorado, São Roque, São Jorge e Porteira. Ao todo, 82 famílias ficaram desabrigadas e foram levadas para a Escola Municipal Metodista, na Vila Olímpica. As famílias estão recebendo donativos, como água.
Os bombeiros foram acionados para um desabamento na Rua Sargento Manoel Rodrigues, 1.669, no bairro Cabuis, em Nilópolis. Não houve vítimas, de acordo com a Defesa Civil estadual.
No bairro de Austin, em Nova Iguaçu, um imóvel desabou na Rua do Alto, no Morro da Moenda. Bombeiros do quartel que atende a cidade socorreram uma vítima, mas, até as 10h, não havia informações sobre seu estado de saúde.
Transportes
O Metrô registrou alagamento nos trilhos e precisou fechar cinco estações da linha 2, que liga a Pavuna a Botafogo. O sistema funcionava apenas entre Irajá e Botafogo, de acordo com a concessionária, por volta das 8h25. A linha 1 operava normalmente no horário.
O Aeroporto Santos Dumont, no Centro do Rio, fechou para pousos e decolagens na manhã desta quarta, devido à chuva. As decolagens voltaram a ser feitas às 7h58, de acordo com a Infraero. Até as 8h10, três voos tinham sido transferidos para o Galeão, que funcionava por meio de instrumentos.
Trechos dos ramais de Belford Roxo e Saracuruna registraram acúmulo de água, o que causou a interrupção da circulação nesses sistemas. Segundo a Supervia, a estação Piedade precisou ser fechada, devido à queda de um muro. Os ramais de Santa Cruz e Japeri também operam com intervalos irregulares.
O Teleférico do Alemão também foi fechado por medida de segurança, de acordo com a Supervia, mas foi reaberto, por volta das 9h40.
Sirenes
Segundo o chefe executivo do Centro de Operações Rio, Pedro Junqueira, 43 comunidades tiveram as sirenes acionadas, principalmente no Subúrbio e nas Zonas Norte e Oeste. A Defesa Civil atendia 43 chamados, por volta das 8h. "A chuva ficou muito tempo na Zona Norte, como em Madureira, Penha, Méier, Grande Méier e Tijuca", afirmou.
As comunidades que tiveram as sirenes acionadas no Rio são: Barro Vermelho, Cachoeira Grande, Cachoeirinha, Comandante Luiz Souto, Espírito Santo, Guaíba/Vila Periqui, Ignácio Dias, Juramento, Preto Forros, Morro do Céu, Nossa Senhora da Guia, Nova Divinéia, Parque Silva Vale, Brício de Moraes, Santa Terezinha, Sapê, Parque Alvorada, Palmeiras, Nova Brasília, Vila Cabuçu, Dona Francisca, Cotia, Vila José Anchieta, Comandante Luís Souto, Espírito Santo, Parque Silva Vale, Juramento, Barão, Parque Nova Maraca, Caracol, Lauderine Freire, Parque Proletário Grotão, Engenho da Rainha, Morro da Fé, Frei Gaspar, Cariri, Alemão, Joaquim de Queiroz, Sereno, Caixa D’água, Adeus, Pianco e Quiririm.
O mapeamento elaborado pela Geo-Rio identificou que 117 comunidades têm pontos de alto risco de deslizamento em toda a cidade.
Bairros mais atingidos
De acordo com o Alerta Rio, os bairros mais atingidos pelas chuvas em uma hora foram Tanque (62 milímetros), Piedade (60 mm), Anchieta (59 mm), Madureira (55 mm) e Irajá (50 mm). Os registros foram feitos entre 5h e 6h. Segundo Pedro Junqueira, a preocupação das equipes com a chuva desta quarta é diferente da semana passada. "Está sendo mais extensa. Quando é mais alongada, a preocupação é com as comunidades, para evitar os deslizamentos", explica.
Bairros sem luz
Trechos de pelo menos seis bairros do Rio ficaram sem energia, de acordo com o Centro de Operações: Recreio dos Bandeirantes, Guaratiba e Jacarepaguá, na Zona Oeste, São Francisco Xavier, além de Manguinhos e Inhaúma, no Subúrbio.
Por causa disso, muito sinais de trânsito estavam desligados. Um cruzamento que preocupava o Centro de Operações, por volta das 8h, era o das ruas São Francisco Xavier e Barão de Mesquita.
Estado de alerta
As bacias da Baía de Guanabara e de Jacarepaguá estavam em estado de alerta, por volta das 8h, de acordo com o Alerta Rio. Esse é o terceiro nível em uma escala de quatro, e que significa a possibilidade de chuva forte e deslizamentos nas próximas horas.
Já as bacias da Zona Sul e Sepetiba estavam estado de atenção. Até o mesmo horário, nenhum rio da cidade havia transbordado, de acordo com o chefe executivo do Centro de Operações, Pedro Junqueira. "O Rio Maracanã chegou a ficar bem alto e desceu. Não chegou a transbordar", explica.
Inaugurada em outubro, Via Binário ficou alagada
A Via Binário, que foi inaugurada em outubro, ficou alagada nesta manhã. Sobre os transtornos na região, Paes afirmou que a drenagem faz parte do sistema como um todo e admitiu que até 2016 é possível que aconteçam problemas de drenagem da água da chuva na via. "Aquela região está toda em obras ainda. O sistema de drenagem daquela região ainda não foi inaugurado.”
O prefeito ressaltou que a informação pode ser uma arma importante para evitar mortes. “Este é um problema antigo do Rio. A gente está fazendo muito reassentamento, muita obra de contenção. Mas ainda vai demorar muito tempo e a gente ainda vai ter, por muito tempo, gente morando em áreas de risco. O que a gente pode fazer é evitar mortes com o sistema funcionando bem.”
Sobre os constantes alagamentos da região da Radial Oeste, Paes afirmou que o desvio do Rio Joana pode ajudar a minimizar o problema. Ele completou afirmando que o Piscinão da Praça da Bandeira, que deve ser inaugurado até o final deste ano, deve minimizar as enchentes na área, mas não deve resolver completamente o problema. Paes ainda afirma que estas obras da região da Grande Tijuca ainda podem demorar. “São obras complexas, de infraestrutura, que não devem ficar prontas logo.”
Paes afirma que a cidade tem problemas graves em relação ao escoamento da água da chuva. “O Rio de Janeiro é uma cidade frágil sob este aspecto, até por sua configuração geográfica, fora os problemas de infraestrutura que tem.”
Niterói/São Gonçalo
O motorista que trafega por Niterói encontra trânsito complicado na manhã desta quarta-feira. As fortes chuvas que começaram no início da noite da última terça-feira, provocaram diversos pontos de alagamento na cidade. Além disso, um acidente envolvendo um veículo de passeio na Alameda São Boaventura, no início da manhã, prejudicou ainda mais o trânsito.
O acidente aconteceu na pista sentido Ponte, na altura do colégio Nossa Senhora dos Mercês, que fica no bairro da Zona Norte da cidade. Agentes da NitTrans já foram deslocados para o local e o trânsito já foi liberado.
Em Icaraí, na Zona Sul, ainda segundo a NitTrans, motoristas que trafegam pela Avenida Roberto Silveira também encontram dificuldades, devido pontos de alagamento e bolsões dágua, principalmente em frente ao Complexo Esportivo Caio Martins. O panorama é o mesmo na Avenida Marquês do Paraná e Avenida Ernani do Amaral Peixoto, já no Centro.
Na Zona Norte da cidade, a Avenida do Contorno, na altura do Barreto, o motorista encontra lentidão do km 314 ao km 321, desde a altura do bairro do Gradim, em São Gonçalo até o acesso à Ponte Rio-Niterói.
Segundo a assessoria das Barcas, para quem utiliza esse transporte o fluxo está funcionando normalmente, e a melhor opção para quem pretende chegar ao Rio de Janeiro.
Previsão do Tempo - qua a sexta
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