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terça-feira, 19 de maio de 2015

Marquinhos de Oswaldo Cruz no Solar de Botafogo - 21/05/2015



O show é todo baseado no último CD - Herança do Samba, que traz “Santo Amaro à Madureira”, “Ouro Tesouro”, “Fechou o Tempo”, entre outras, que remetem às melhores sambas de roda. Com Marquinhos, os músicos Marcio Vanderlei - Direção Musical / Cavaco, Hudson- Violão 7 Cordas, PC - Flauta e Sax, Carlinhos Tcha Tcha Tcha – Surdo, Beloba –Tantan, Pirulito – Percussão e Alex Almeida - percussão geral

 
Guardião da identidade carioca

A figura sisuda, imóvel e atenta, por vezes uniformizada, acompanha a imagem convencional do guardião. A terra carioca oferece outro estilo de vigia, que carrega, em ritmo e poesia, a missão de proteger e preservar um dos alicerces de nossa identidade: o samba. Pelo talento deles, floresce a música apaixonante, da magia que se renova à eternidade. Como as que constroem esta obra de Marquinhos de Oswaldo Cruz – o trabalho definitivo de um bamba.

Pelas músicas, desfilam emblemas da cultura popular, cenários inspiradores de sambistas de todas as épocas, as crenças mais sólidas e as histórias que conjugam humor, paixão e a vida cotidiana, na sua crueza, na sua poesia. Ainda celebram baluartes que ajudaram a firmar o encanto brasileiro. Produzida pelo maestro Ivan Paulo (autor também dos arranjos), sob direção de Ana Muller, uma dúzia de joias para ouvir, decorar, esquecer jamais.

A primeira delas pavimenta a conexão Rio-Bahia, de “Santo Amaro, Cachoeira, Oswaldo Cruz e Madureira”, como ensina o refrão-acalanto de “Santo Amaro a Madureira”, sob as bênçãos de “Oxum oraieieôoraieieôoraieieô”.A participação das Yabás – protagonistas da feira incrível, mantida por Marquinhos em domingos mensais na Praça Paulo da Portela, na Oswaldo Cruz que o batiza – enfeita a canção, reverência a quem merece: “Já pedi a mãe Luiza / para abençoar/ Tia Doca, Tia Surica/ vem aqui sambar/ Na lavagem ou boa morte / eu também vou lá”. Um espetáculo.

É com as mães garantidoras da comida africana da feita que surge um poutpourri extraído das mais legítimas rodas de samba. Depois, vem o “Malandro Chiclete”, o que “Diz que é matador, do Fumacê o vapor/ Só se for do mata mosquito que ele vos fala”, viagem de Marquinhos pelo humor ferino dos bambas.

Serviço:
O que: Marquinhos Oswaldo Cruz no Solar de Botafogo
Onde: Centro Cultural Solar de Botafogo, R. Gen. Polidoro, 180- Botafogo. Tel: 21 2543 5411
Quando: 21/05/2015, às 21h30
Ingresso: R$ 50,00 (inteira) R$ 25,00 (meia) R$ 30,00 (lista amiga / os 70 primeiros)


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